:: Adam Smith

O valor, a riqueza e a teoria de Smith

Reinaldo A. Carcanholo
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Aug.2000

O primeiro passo que qualquer “Manual de Economia” daria ao tratar a teoria do valor seria sua definição. E não teria outro caminho senão tratá-la como uma teoria da determinação dos preços ou, o que é a mesma coisa, dos fatores que explicam os preços relativos das diferentes mercadorias.


Uma interpretação anti-ricardiana da teoria do valor em Adam Smith

Reinaldo A. Carcanholo
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Aug.2000

A teoria smithiana do valor é apresentada eliminando-se aspectos confusos autoritariamente agregados pela visão ricardiana. Inicia com exposição sistemática sobre a determinação dos preços de mercado para Smith e, depois, sobre o trabalho comandado como medida do valor, relacionando-o com o conceito smithiano de riqueza. Discute-se a problemática das supostas independências recíproca das remunerações e existência de círculo vicioso. Finalmente, apresenta-se explicação para a denominada “mágica” de Smith, que consiste em sustentar que valor e excedente são produtos exclusivos do trabalho, mas que o lucro não é resultado da exploração; todo trabalho aparece como pago em sua teoria.


Adam Smith: o valor e a teoria da determinação da taxa de lucro

Reinaldo A. Carcanholo
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Aug.2000

Desde a principal obra de Ricardo, Os Princípios, passando por Marx e até nossos dias, a teoria do valor de Smith tem sido alvo de críticas tão fortes e tão amplamente aceitas que, no mínimo, fizeram com que se reduzisse a atenção dos novos leitores sobre as suas particularidades e características. Sua importância deve ter sido menosprezada por muitos e a correta relação dela com a teoria de Marx e de Ricardo fica necessariamente incompreendida.


Adam Smith: um prisioneiro da aparência - Observações sobre críticas à teoria smithiana do valor: uma visão anti-ricardiana

Reinaldo A. Carcanholo
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Jul.1995

A teoria smithiana do valor não encontrou, nos seus dois mais importantes críticos (Ricardo e Marx), um tratamento adequado: houve, de parte deles, uma incompreensão sobre ela. Em particular, as críticas marxistas, longe de prestarem uma sustentação à própria teoria de Marx, serviram e servem à postura ricardiana, hoje amplamente representada naqueles autores que, sentindo-se incomodados com a concepção subjetiva do valor, temem as implicações do valor-trabalho.